ELIAS RICARDO SANDE

ELIAS RICARDO SANDE
PSICOLOGO SOCIAL E DAS ORGANIZACOES

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Reexaminando a Psicologia: Uma pespectiva Africana


Índice



















1. Introdução


O presente trabalho é resultado dos quatro primeiros capítulos da obra “ Re-examinando a psicologia” abordado no contexto da cadeira de Perspectivas Africanas.
No âmbito desta obra, é importante que se tenha em conta o conhecimento do contexto cultural, pois este, não só orquestra a relevância da psicologia para as culturas da maioria, mas também para facilita a reorientação da psicologia contemporânea própria.

Objectivo geral:
  • Fornecer uma avaliação da psicologia contemporânea, a fim de preparar o caminho para uma apreciação maior do que os paradigmas psicológicos e práticas informais que a África sub-saariana tem a oferecer.

Objectivos específicos:
  • Abordar sobre relacionadas com o surgimento da psicologia;
  • Compreender os aspectos negativos e positivos que a psicologia contemporânea traz consigo;
  • Perceber a influência que os valores culturais exercem sobre o comportamento do indivíduo.
.

A metodologia usada para a elaboração deste trabalho foi a revisão e consulta de artigos na Internet.








2. Origem da psicologia


Segundo Bahia, Odair & Trassi (1995), a palavra psicologia surge do termo Grego Psyché que significa alma e Logos que significa razão, deste modo, psicologia é o estudo da alma.
A alma ou espírito era concebido como parte imaterial do ser humano e englobaria o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção.

Segundo Bahia, Odair & Trassi (1995) a psicologia moderna nasceu na Alemanha no final do século XIX, na inauguração do primeiro laboratório de psicologia de Leipzig, com Wundt e seu status de ciência foi obtido à medida que se libertou da Filosofia, e passou a definir seu objecto de estudo ( o comportamento, a vida psíquica, a consciência); a delimitar seu campo de estudo diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia; a formular métodos de estudo deste objecto e a formular teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área.

Segundo Kim (1990) citado por Holdstock (2000),Wundt considerou o método experimental adequado para estudar os processos básicos sensoriais, no entanto seriam inadequado para investigar os fenômenos psicológicos que são moldados pela linguagem, costumes e mitos. Wundt considera a psicologia como fazendo parte da tradição cultural e não a ciência natural o que fez com que dedicasse a última parte de sua vida a investigar as influências sócio-culturais sobre o comportamento

3. Apreciação crítica à psicologia contemporânea


Segundo Seligman (1998) citado por Holdstock (2000) a psicologia fez grandes avanços no entendimento e tratamento de doenças mentais onde o tratamento não consistia em consertar apenas o que estava quebrado, mas em nutrir o que é melhor dentro de nós mesmos. Seligman (1998) afirmou que milhões de pessoas tiveram seus problemas aliviados por psicólogos e escreveu que a psicologia moderna, em seu incansável foco no negativo, tornou-se preocupado com a cura. O seu funcionamento foi em grande medida, entendido dentro de um modelo de doença, e seu principal modo de intervenção foi a reparação dos danos ou do que há de pior na vida perdendo sua conexão com o lado positivo da vida - o conhecimento sobre o que torna a vida humana mais digna de ser vivida, cumprida, mais agradável e produtiva.

Segundo Holdstock (2000), o indivíduo está intimamente interligado e em constante interacção com o ambiente sócio-cultural, isto é, um constitui o outro. Assim como a psique não é independente da cultura, eles fazem uns aos outros. Em vista de tal forma interacção e
perspectiva holística, é evidente que o que é considerado como constituindo o essencial para a natureza da psique e da consciência, não só irá mudar com o tempo, mas
também dependem do contexto sócio-econômico-político e geográfico que o indivíduo se encontra.

Em concordância com o autor Markus e Kitayama (1994) referem que a falta de reconhecimento da importância da cultura é complementada por desconhecimento, em geral, da ideologia subjacente á psicologia.

Joan Robinson citado por Holdstock (2000), afirmou que a ideologia é como a sua própria respiração, você pode não sentir o cheiro. "Um dos traços distintivos de qualquer cultura é o que as pessoas consideram um direito adquirido sobre a natureza.

Smart (1983, 1989) citado por Holdstock (2000), salienta que as pessoas estão presas dentro de sua própria cultura e sistema de crenças e ou são relutantes, ou não têm a oportunidade para explorar as estruturas de crenças das outras pessoas.

Psicologia contemporânea é concebida como uma psicologia ocidental indígena, que é um caso especial da psicologia universal que nós, como psicólogos contemporâneos gostaríamos de desenvolver. Quando as psicologias indígenas são incorporados em uma estrutura universal, nós teremos uma psicologia universal que caso se concretize, será caracterizada por desvendar o que as várias psicologias indígenas têm em comum e o que as diferencia. Assim, além de investigar a natureza das leis gerais que sublinham o comportamento das pessoas, mas também irá concentrar-se em leis idiossincráticas que constituem a singularidade psicológica de cada cultura”. (Shweder e Bourne, 1991:114) citado por Holdstock (2000)

Segundo Howitt e Owusu-Bempah, (1994) citado por Holdstock (2000)Apesar dos apelos para o desenvolvimento da psicologia como uma disciplina internacional, a quantidade de atenção dedicada à psicologia Africana tem sido mínima.
Com efeito, a psicologia como uma disciplina organizada, ensinada e praticada, atribui pouco valor às experiências do povo negro. Ainda mais lamentável é o fato de que a história da psicologia universalista ou eurocêntrica, não é feliz para os negros que tradicionalmente actua mais como um instrumento de dominação de uma disciplina libertadora

No entanto, a África é o continente mãe, figurativamente, bem como literalmente. Os mais antigos restos de hominídeos foram encontrados na África Oriental e do Sul. Além disso, o desenvolvimento da ciência e da genética molecular revelou, praticamente sem sombra de dúvida, que a humanidade surgiu da África.” (Cavalli-Sforza, 1998; Chu et ai, 1998). “Certamente, nós devemos a nós próprios o respeito do berço da humanidade com mais respeito. É possível que a África possa conter a chave para desvendar alguns dos mistérios a respeito dos problemas de saúde mental com que as pessoas de hoje estão sendo enfrentadas.” (Comas-Díaz et d., 1998; Katz, 1983/84)

Segundo Mphahlele (1962) os brancos se recusaram a ser ensinados alguma coisa pelos Africanos. Durante muito tempo o homem branco na África tem assumido posições diferentes na sua atitude para com o homem negro sustentando a sua supremacia branca.
Homem europeu chegou na África já desprezando África e seres africanos. Ele chegou lá, não por causa de África, mas para que ele pudesse sair da África em seu próprio nome. Ele chegou como uma pessoa superior pronto para impor sua presença e sua maneira de viver na África, não duvidando por um segundo que o seu caminho era o melhor.

Existe uma diversidade cultural em Africa e apesar dessa diversidade existente, a África subsaariana não manifesta sistemas de crença e de comportamento que o diferencia de outras partes do mundo. Os elementos comuns devem ser distinguidas na perspectiva religiosa, os padrões de parentesco, famílias, línguas, tradições, sistemas de crenças, visões de mundo, escultura, arte, música, dança, escrita, teatro e práticas de cura.
Ex: A religião islâmica é praticada de igual modo em todas as regiões do mundo onde é professada.
O tratamento anti-retroviral do SIDA é praticamente igual em todas as regiões do mundo que estejam afectadas pela doença.
Segundo Asante (1992), há um Sistema Cultural Africano manifesto na diversidade e dentro do qual os negros são um grupo homogêneo em relação ao seu património cultural. No entanto, dentro desta estratificação sócio-cultural a heterogeneidade, que ainda não foi explorada ao máximo, sai. Apesar das diversidades, os países da África sub-saariana, mostram semelhanças em termos culturais.

4. Desaparecimento do colonialismo e a prevalenscência do etnocentrismo1

Segundo Holdstock (2000), a palavra Negro na visão do mundo europeu denota um significado de morte, sinistro, mau pressentimento, sujo, imundo e desgraça.
De acordo com Van der Post citado por Holdstock (2000), os brancos começaram com uma vantagem injusta quando foram para a África na imagem da brancura e encontraram 55 conotações negativas do mundo negro (lista negra, mercado negro, ovelha negra, e chantagem) em comparação com apenas 21 para brancos.

O tempo de reação é considerada a fornecer um índice de capacidade do cérebro para processar a informação. A velocidade com que os impulsos elétricos são transmitidos ao longo das fibras nervosas e através das sinapses se refere ao "modelo de eficiência neural da inteligência" (Rijsdijk, 1997). No entanto, em um estudo anterior citado por Howitt e Owusu-Bempah, o tempo de reacção dos brancos, foi considerado como sendo superior que a dos negros, atribuíndo-lhes sua capacidade reflexiva, que supostamente indica uma forma superior der inteligência.

Participação do grupo de acordo com a teoria de Tajfel, as pessoas tendem a classificar-se como pertencente a um grupo com base nas coisas que têm em comum, e esta tendência, inevitavelmente, aumenta a hostilidade intergrupal.
A norma em branco é sempre definido como o padrão pelo qual os outros são julgados.

Howitt e Owusu-Bempah (1990, 1994) indicam repetidamente que o racismo é um problema social e os psicólogos devem ser constantemente conscientes de que os métodos tradicionais de avaliação de racismo através do questionamento directo são incapazes de prever a delicadeza da expressão do racismo em acção.

Mazrui (1990) escreveu que "porque os americanos podem se comunicar de forma eficaz, a humanidade está se tornando americanizado, em certa medida. Por outro lado, porque os americanos são maus ouvintes, suas relações externas se recusam a ser humanizada. Em outras palavras, o mundo está se tornando americanizado culturalmente, mas a América está se recusando a ser humanizada moralmente.

5. Desunião e fragmentação em psicologia


As barreiras estruturais entre a psicologia e a sociologia negam a possibilidade de uma fusão entre as duas disciplinas (Stephan, Stephan, e Pettigrew, 1991).

Bevan (1991) considera a psicologia ter evoluído para uma disciplina balcanizada. Ele argumenta que a especialização tem dado origem a uma fragmentação regressiva que "favorece uma atitude mental caracterizada pela separação, pela competitividade, que é excessiva, e por alienação de maior dimensão intelectual e humana preocupações" (Bevan e Kessel, 1994, p. 505).

Segundo Scott (1991) citado por Holdstock (2000), afirmou que era apenas como uma unidade administrativa que a psicologia continua a existir. E até mesmo como uma unidade administrativa o futuro da psicologia está sendo ameaçado. No entanto, com a formação de novas alianças e as especialidades em psicologia e em outras disciplinas, são susceptíveis de acontecer alternativas, estruturas administrativas no próximo século.

Para Staats (1991) citado por Holdstock (2000), a psicologia surge como sofrimento de uma crise da desunião. Segundo ele, a disciplina já está se afogando na diversidade. Ele expressa a preocupação de que há desacreditação mútua, inconsistente, redundante e controvérsia de que a abstracção no sentido geral é um grande problema em psicologia.
A preocupação com a desunião em psicologia transcende questões puramente metodológicas. Neste contexto, a separação incompatível entre matéria e espírito que seguiu para o desenvolvimento da psicologia, culminando com o afastamento de nossos corpos, a ciência que praticamos, e o mundo em que vivemos tende para a fragmentação que representa uma ameaça para o desenvolvimento de uma psicologia em consonância com uma parte integral da visão de mundo Africano.
A psicologia é aconselhada a aprender com
sociologia a necessidade de tomar em conta os contextos sociais maiores quando as teorias de construção, planejamento de pesquisas, descobertas e explicação.

Segundo Resler e Walton (1974) citado por Holdstock (2000), o que é necessário para a reconstrução da psicologia social é analisar o desenvolvimento psíquico das pessoas e as respostas dentro de uma perspectiva histórica, que reconhece que os limites de comportamento são moldados pelas relações entre pessoas.

Para Cushman (1991) citado por Holdstock (2000), o programa da psicologia
é impossível, porque o ser humano é construída pelas práticas sociais de comunidade local. Pois, qualquer tentativa de remover indivíduos da sua história e cultura em que estão embutidos e estudá-los de forma isolada, é do ponto de vista construcionista, uma fantasia neo-iluminista 2- ele simplesmente não é factível.
Segundo Kipnis citado por Holdstock (2000), afirma que a tecnologia moderna está mudando o comportamento social de maneira dramática, incluindo o modo como as pessoas interagem, se comunicam e percebem a si mesmos e os outros. Apesar da Internet ser considerada a mais revolucionária do desenvolvimento tecnológico, seus efeitos negativos e positivos estão a ser ponderados. Por exemplo, enquanto que oferece a possibilidade de conectar as pessoas por via electrónica, pode também afectar o seu bem-estar emocional negativa. Além de as pessoas se tornarem viciadas em linha viva, a maior utilização da Internet leva à diminuição do apoio social.

6. A questão dos valores


Segundo Louw (1997), um historiador da psicologia Sul Africana citado por Holdstock (2000), uma análise cuidadosa dos valores subjacentes à prática da psicologia tradicional, identifica testes psicológicos como jogar um importante papel na mediação da profissionalização da psicologia na África do Sul, e na prestação de nacionalismo-cristão.

Bevan citado por Holdstock (2000),é da opinião que a psicologia incapacitada de enfrentar questões fundamentais de abstracção, torna-se uma séria disciplina. Schwartz afirma que o estudo científico dos valores não avançará se não se aceitar os componentes abstractos da nossa disciplina.

Segundo Kimble, 1994 citado por Holdstock (2000) uma grande parte do investimento da psicologia tem-se centrado no estabelecimento de regras gerais que orientam o comportamento das pessoas em toda parte do mundo. No entanto, tão extensa quanto as leis universais, foi não ter conseguido eliminar o fato de que as pessoas são classificadas em termos de alguns critérios, as diferenças individuais que continuam a ser regra e não a excepção.

Em consonância com o paradigma ideográfico (modelo de representação de ideias em sinais gráficos ou escrita gráfica), foi dito que teria sido melhor se concentrar no auto, a fim de compreender os outros, em vez de estudar os outros na tentativa de compreender a si mesmo. No entanto, mesmo nos casos em que o foco tem sido ideográfico, o auto foi abordado exclusivamente como uma unidade independente do sistema social.
No entanto, o reconhecimento da importância da abordagem ideográfica para o estudo do comportamento não nega que há, sem dúvida, os princípios básicos que fundamentam o comportamento das pessoas em toda parte.

Segundo McCrae e Costa, 1997 citados por Holdstock (2000) progressos em psicologia evolutiva e da genética do comportamento forneceram a base racional para analisar fenómenos universais da natureza humana que transcendem as diferenças culturais. Progressos consideráveis também foram feitas na classificação de inteligência, personalidade, altitudes e interesses com o auxílio de procedimentos psicométricos e análise de factores. Por exemplo, a personalidade, a avaliação em termos do modelo de cinco factores revelou uma estrutura característica muito semelhante entre homens e mulheres provenientes dos Estados Unidos, Israel, Alemanha, Portugal, Coréia, Japão e China.

A mente, o espírito, a consciência, a crença, a convicção, a representação mental, o sonho, a imagem, a imaginação, o mito e o simbolismo, têm sido invocados para transmitir o domínio da realidade verificável. Cada um destes termos merece ser discutido na sua totalidade, não apenas porque representem a dimensão esquecida da psicologia contemporânea, mas também porque representam dimensões importantes da psicologia Africana.

O sistema conceitual através do qual nos relacionamos com a realidade determina a maneira como nós percebemos, pensamos, sentimos e experimentamos o mundo.

Segundo Campbell, 1973; Eliade, 1964-1967; Malinowski, 1926 citados por Holdstock (2000) os mitos revelam que, inevitavelmente, o mundo e a vida dos seres humanos, tem uma origem sobrenatural e histórica. O mito é uma ressurreição da realidade primordial. É um ingrediente vital da civilização humana, uma afirmação de fé e de sabedoria moral e uma realidade relevante.

Joseph Campbell (1983) citado por Holdstock (2000), escreveu que os mitos e símbolos míticos, não só inspiram e dão origem a civilizações, mas também energiza a ciência moderna. E falou sobre quatro funções da mitologia:
A primeira, é a de despertar e manter no indivíduo numa sensação de maravilha e participação no mistério do universo; A segunda, é cosmológica, ou seja, a de converter todos os recursos da ordem no local previsto da natureza; A terceira função é a sociológica de uma validação e manutenção de qualquer sistema moral e do modo de vida aduaneiro peculiar à cultura local; A quarta, é a de realizar umas pedagógicas individuais, em harmonia com as passagens da vida humana.

O poder de consciência mítica foi reconhecido no começo deste século por alguns antropólogos, historiadores da cultura, e psicólogos, nomeadamente Carl Jung. De acordo com Malinowski (1979) citado por Holdstock (2000), o mito é uma realidade viva, não morta . O mito é conhecer o desconhecido. De acordo com Eliade (1979) citado por Holdstock (2000), a mitologia representa a realidade definitiva.



7. Conclusão


Feita a descrição das ideias fundamentais da obra, temos a concluir que os numerosos estudos feitos sobre a psicologia euro-americana, revelam que esta está longe de desvendar os mistérios da psique humana.

Desde o seu surgimento, a psicologia fez vários avanços no tratamento de doenças mentais onde o tratamento consistia em nutrir o que tem de melhor dentro de nós mesmos.

Atendendo e considerando as diversidades culturais é importante ter em conta que o que é considerado essencial em qualquer ponto no tempo, ou em qualquer contexto cultural, pode mudar ao longo do tempo ou varia de uma situação para outra


















8. Referências bibliográficas



Bahia, B.; Odair, F. & Trassi, T. (1995). Uma Introducao ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva in http:// www.ite.edu.br/.../Origem%20da%20Psicologia%20Científica.doc acessado em 17/03/10 as 16:30h.

Holdstock, T. (2000). Re-examining Psychology: Critical Perspectives and African Insighs. Routledge: Taylor & Francis group.


Rocha, E. (1984). O que é etnocentrismo. In http://www.cefetsp.br/edu/.../oqueetnocentrismo.html




















1 Segundo Rocha (1984) Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.

2Segundo Christiano (2008), o neo-iluminismo ou "novo esclarecimento" é um movimento intelectual renovador da sociedade cuja proeminência culmina na total restituição do termo revolução uma vez que esta quando legitima não é imposta por força alguma, mas aceita pela compreensão de todos.

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